O pecado tem sido disfarçado nestes dias, aparecendo com
novos nomes e caras. O pecado é chamado por diversos nomes enfeitados -
qualquer nome, menos pelo que ele realmente é. Por exemplo, os homens já não
ficam mais sob convicção de pecados; eles têm um complexo de culpa. Em lugar de
confessar suas culpas a Deus, para se livrarem delas, deitam-se num divã e tentam
relatar o que sentem a um homem que deve conhecer melhor tudo sobre eles.
…
Tudo isso é ridículo,
porque o pecado é ainda o mesmo antigo inimigo da alma. Ele nunca foi alterado.
Precisamos tratar firmemente com o pecado em nossa vida. Lembremo-nos sempre
disso.
…
“A alma que pecar,
essa morrerá” (Ez 18. 4, 20). Não estou pregando a perfeição sem pecado. Antes,
quero dizer que todo pecado conhecido deve ser nomeado, identificado e
repudiado, e que devemos confiar em Deus para nos libertar dele, para que não
exista qualquer pecado consciente, deliberado em qualquer parte de nossa vida.
E absolutamente necessário que façamos isso, porque Deus é um Deus santo, e o
pecado está no trono do mundo. Portanto, não chame seus pecados por algum outro
nome. Se você é invejoso, chame-o de inveja. Se você tem a tendência à
autocomiseração e a sentir que não é apreciado… chame esse pecado pelo que ele
é: autopiedade. Também há o ressentimento. Se você está ressentido, admita-o.
Há também o mau humor. Não o chame de indignação. Não tente chamá-lo de algum
outro nome. Chame-o pelo que ele é. Porque, se você tem mau humor, ou você se
desfaz dele ou ele desfará muito de sua espiritualidade e alegria.
…
O sangue de Jesus
Cristo nos purifica de todo o pecado. Em lugar de tentar disfarçar o pecado ou
procurar uma tradução grega opcional em algum lugar sob a qual ocultá-lo,
chame-o por seu nome correto e livre-se dele pela graça de Deus. Por
conseguinte, tratemos do pecado com seriedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário