Há um texto na Bíblia,
no livro de Eclesiastes, que revela o desejo do coração de Deus para cada casal:
"Goza a vida com a mulher que amas..." (Ec 9.9).
Quando Deus
planejou o casamento, Ele pensou em um relacionamento que proporcionasse ao
casal alegria, felicidade, cumplicidade, prazer e paz. Infelizmente, com a queda
(Gn 3) o homem passou a viver as conseqüências do pecado também no casamento.
Mas Jesus se manifestou para trazer cura e restauração (Lc
19:10).
Hoje é possível ser feliz no casamento, basta praticar os
princípios estabelecidos na Palavra do Senhor, que é o nosso manual de instrução
(Sl 119:105).
Quando é que bons casamentos tropeçam em coisas
ruins?
Quando as expectativas não são
cumpridas.
Quando você se casou, o que você esperava do seu
cônjuge?
Todos os jovens que estão se preparando para casar,
nutrem expectativas em relação ao futuro cônjuge. A jovem desenha na sua mente
tudo o que ela espera daquele que será o seu marido. Muitas dizem: meu futuro
marido será sensível às minhas necessidades, romântico, gentil, afetuoso,
generoso, bom amante, amigo, companheiro de todas as horas, trabalhador, bom
genro, etc.
Não é diferente com o rapaz, que pensa: Minha futura
esposa será romântica, generosa, mansa, carinhosa, boa amante, sensível as
minhas necessidades, amiga, companheira e boa nora. Ai eles se casam, mas com um
ano, os dois se frustram, porque nada daquilo que foi tão esperado acontece. Por
quê?
Uma das
razões é porque na maioria das vezes os casais não praticam a arte da
comunicação construtiva. Um não sabe qual é a real necessidade do
outro. Quando não há diálogo, as
necessidades não são conhecidas e por isso não são supridas. Bons casamentos, onde os casais evitam tropeçar em
coisas ruins, são aqueles onde os dois se preocupam em manter os canais de
comunicação sempre abertos.
Nunca deixe o seu marido/esposa ficar tentando adivinhar
quais são as suas carências, necessidades ou anseios. Converse, dialogue,
explique, se abra.
Não existe outro caminho para superar este problema a não
ser através da comunicação.
O que muitos não sabem, é que não basta escutar, é
preciso ouvir com o seu coração o coração do outro.
Ouvir com sensibilidade é se importar com aquilo que é
importante para o outro.
Que bom se você acordasse amanhã perguntado para si
mesmo: "O que eu posso fazer hoje para suprir uma carência ou necessidade do meu
cônjuge?"
Esse é um dos segredos de uma vida a dois que vale a pena
ser vivida! Reflita sobre isso e compartilhe com o seu cônjuge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário